Futuros empresários devem fazer estudo de mercado e traçar um plano de negócios para minimizar os risco de abrir o negócio próprio na crise
Mesmo com a economia em baixa e sem perspectiva de uma retomada nos próximos meses, abrir o negócio próprio está no plano de muitos brasileiros para 2017.
Quatro em cada dez pessoas no país já possuem ou estão envolvidas com a criação de uma empresa e empreender é o quarto maior sonho entre os brasileiros adultos, atrás apenas de ter a casa própria, viajar e comprar um carro.
Para quem quer tirar do papel o projeto de ter o negócio próprio, a boa notícia é que sempre é tempo de empreender para quem enxerga uma oportunidade de mercado.
“Independente das circunstâncias econômicas, a pessoa pode empreender. O momento ideal é ela quem faz. É óbvio que em momentos de crise ele vai ter que olhar para os segmentos que tiveram menos impactos ou ir para uma área que conhece bem”, afirma a diretora-geral e sócia-fundadora do Grupo Bittencourt, Claudia Bittencourt.
O primeiro passo é enxergar oportunidades concretas. Orientar o futuro empreendedor a procurar nichos que estão sendo mal explorados e identificar se existe uma real demanda para aquele segmento.
Apostar nos segmentos mais resilientes à crise, como saúde e beleza, e aqueles que acompanham tendências, como alimentação saudável, também é um caminho menos arriscado. “O varejo foi bastante impactado pela crise, já o setor de serviços sofreu um pouco menos. Mas sempre há oportunidades no que traz mais comodidade para os clientes”, afirma Claudia.
O próximo passo é fazer um estudo de mercado e traçar o plano de negócios. Analisar se há público potencial para aquele produto ou serviço na região em que se pretende trabalhar, identificar o comportamento do consumidor, listar os fornecedores, mapear os concorrentes e estabelecer uma meta de rentabilidade.
Já quem vai começar o ano empreendendo ou acabou de abrir o negócio próprio, Claudia recomenda seguir o plano de negócios em 2017 e buscar mais capacitação. “Capacitar a equipe, primar pelo atendimento de qualidade e se capacitar, fazendo cursos técnicos e de gestão são importantes nos primeiros passos do negócio”, orienta a consultora.
Oportunidades
Alimentação
As pessoas estão trocando de categoria de produto, mas não deixam de se alimentar. Marcas que oferecem alimentação saudável e rápida devem ter um bom desempenho no próximo ano, assim como produtos de menor valor unitário. O segredo é escolher um nicho de mercado para atuar (produtos fitness, saudáveis, gourmet, para intolerantes à lactose e glúten, etc.) e criar um diferencial para sua marca, que pode ser preço, atendimento ou qualidade.
Atendimento domiciliar
Serviços que trazem mais comodidade aos clientes, como atendimento domiciliar, estão em crescimento no país. É uma oportunidade para cuidadores, fisioterapeutas, nutricionistas e outros profissionais da saúde que querem ter o próprio negócio.
Beleza
A área de cuidados pessoais costuma ser pouco afetada pela crise, o que o mercado chama de efeito batom. E em tempos de recuperação econômica, é uma das primeiras a mostrar reação. As oportunidades estão desde os tradicionais salões de beleza e clínicas de estética até para quem atua com nichos específicos, como podologia e tratamentos exclusivos para homens.
Educação profissional
Com o desemprego atingindo mais de 11 milhões de brasileiros, o segmento de educação profissional deve ter bastante procura em 2017. Cursos profissionalizantes e de língua deverão atrair pessoas em busca de qualificação para ter uma recolocação no mercado de trabalho.
Manutenção e reparo
Sem dinheiro para comprar itens novos, empresas e famílias estão recorrendo a serviços de manutenção e reparo para consertar objetos, roupas, escritórios e residências. Há oportunidades tanto para quem atua como serviços gerais de manutenção predial, como eletricista e encanador, quanto para quem faz reparos específicos, como costureiras.
Fonte: Gazeta do Povo
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