Para manter um bom ritmo de expansão, redes de franquias têm facilitado, ou reduzido, o pagamento das taxas de franquias. A opção, boa para acelerar a abertura de lojas, deve ser feita com cuidado, e de modo a ser revista quando houver maior maturidade da nova operação.
Especialistas do setor costumam argumentar que não é possível estabelecer um preço exato, com embasamento numérico. Isso porque, em sua maior parte, a taxa de ingresso leva em conta o ativo intangível, que é a força da marca, além do sistema de implementação de suas unidades recém-abertas.
“Treinamento bem desenvolvido, implantação de unidades por meio de consultores comerciais e de campo, fortalecimento de sistema de gestão e de estrutura digital, marketing, posicionamento da marca no mercado, entre muitos outros fatores, levam uma rede a aumentar sua taxa”, explica o diretor e fundador da rede Master House Manutenções e Reformas, Allan Comploier .
Fundada em 2012, a marca aderiu ao franchising em 2014 e, desde então, já passou por cinco alterações de valores, sendo a última no início de dezembro passado, saltando de R$ 30 mil para R$ 40 mil.
Outra rede que teve seus valores reajustados foi a Pão to Go, que iniciou, em 2013, com a Taxa de Franquia em R$ 30 mil. Hoje, o modelo drive-thru exige o pagamento de R$ 50 mil. Para diminuir o peso do aumento, a rede aposta no parcelamento da Taxa de Franquia em até sete vezes. “Sabemos que momento exige essa flexibilidade e queremos oferecer mais oportunidades para que surjam novos empreendedores”, diz a diretora executiva da rede, Conceição Vieira
O reajuste deve ser feito em três condições: quando os custos da unidade aumentam; quando os valores estão defasados em relação aos concorrentes diretos; ou quando a rede está com alta demanda de potenciais franqueados.
Fonte: DCI
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