Semana passada, entre os dias 4 e 7 de junho, tivemos o maior evento de exposição de marcas do franchising, a 23ª edição da ABF Expo. A feira contou com mais de 60 mil visitantes o que prova que o nosso país é hoje um verdadeiro celeiro de empreendedores.
Os brasileiros estão investindo na concretização do sonho do negócio próprio e na possibilidade de diversificar seus investimentos por meio das franquias. Mas quem são essas pessoas que optam pelo sistema para empreender? Para traçar o perfil dos novos franqueados que entraram no franchising, nós do Grupo BITTENCOURT, produzimos pelo segundo ano consecutivo o estudo “Perfil do Franqueado Brasileiro”. O levantamento – realizado com cerca de 240 pessoas que investiram no setor nos últimos três anos – nos ajudou a mapear características comuns entre os franqueados, razões para entrar no sistema de franquias, expectativas com o negócio e outros itens.
Constatamos que os homens ainda são a maioria no momento de empreender em um negócio próprio via franchising. Eles representam 57% do universo pesquisado, enquanto as mulheres ficam com os outros 43%. Em geral, os novos franqueados que ingressaram no sistema de franchising podem ser considerados “jovens e maduros”, já que grande parte deles (43%) está na faixa etária de 26 a 35 anos e o segundo grupo com maior volume de representantes – com idade entre 36 e 45 anos – corresponde a 33% do total dos perfis levantados.
Constatamos que os homens ainda são a maioria no momento de empreender em um negócio próprio via franchising. Eles representam 57% do universo pesquisado, enquanto as mulheres ficam com os outros 43%. Em geral, os novos franqueados que ingressaram no sistema de franchising podem ser considerados “jovens e maduros”, já que grande parte deles (43%) está na faixa etária de 26 a 35 anos e o segundo grupo com maior volume de representantes – com idade entre 36 e 45 anos – corresponde a 33% do total dos perfis levantados.
Durante o processo de seleção de candidatos a franquias que realizamos, uma das etapas é verificar o traço de personalidade dos potenciais franqueados. O estudo nos mostrou que os perfis aprovados contemplam, em sua maior parte, características como foco em resultados, dinamismo, forte organização e comprometimento. Perseverança e versatilidade também são linhas de personalidade bastante encontradas nesses empreendedores.
A importância de investir em uma marca já reconhecida no mercado e o desejo de não “começar do zero” foram os principais fatores apresentados pelos novos franqueados brasileiros como principais motivações para aderir ao sistema de franchising. Isso demonstra o quanto os benefícios adquiridos por quem faz parte de uma rede de franquias têm sido valorizados pelos novos empreendedores. Além de ter o suporte da franqueadora, o empreendedor poderá compartilhar experiências com toda uma rede de franqueados, os quais passam pelos mesmos desafios que ele.
Um outro ponto interessante que os resultados da pesquisa “Perfil do Franqueado Brasileiro” nos apresentou foi a expectativa do franqueado na abertura da unidade. Há de se avaliar que mesmo diante de todo o suporte oferecido pela franqueadora, certos desafios inerentes à abertura da empresa, como burocracia e dificuldade de encontrar o ponto comercial adequado, podem trazer certa frustação no começo do processo.
Com o resultado do estudo, vimos que alguns pontos precisam ser analisados melhor pelos candidatos a uma franquia e pelas franqueadoras. A esta última caberá consolidar a estrutura de suporte aos franqueados e procurar tangibilizar esse suporte no momento de apresentação do negócio aos empreendedores interessados em investir na sua marca. Já para os candidatos, caberá analisar com calma as diversas oportunidades que lhes são apresentadas – com uma visão de médio e longo prazo – e sempre fazer um comparativo do seu próprio perfil com o perfil do negócio, antes de investir.
Claudia Bittencourt é diretora geral do Grupo BITTENCOURT.
Um outro ponto interessante que os resultados da pesquisa “Perfil do Franqueado Brasileiro” nos apresentou foi a expectativa do franqueado na abertura da unidade. Há de se avaliar que mesmo diante de todo o suporte oferecido pela franqueadora, certos desafios inerentes à abertura da empresa, como burocracia e dificuldade de encontrar o ponto comercial adequado, podem trazer certa frustação no começo do processo.
Com o resultado do estudo, vimos que alguns pontos precisam ser analisados melhor pelos candidatos a uma franquia e pelas franqueadoras. A esta última caberá consolidar a estrutura de suporte aos franqueados e procurar tangibilizar esse suporte no momento de apresentação do negócio aos empreendedores interessados em investir na sua marca. Já para os candidatos, caberá analisar com calma as diversas oportunidades que lhes são apresentadas – com uma visão de médio e longo prazo – e sempre fazer um comparativo do seu próprio perfil com o perfil do negócio, antes de investir.
Claudia Bittencourt é diretora geral do Grupo BITTENCOURT.
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