2009-04-06
Se realizado com cautela, canal pode aumentar vendas e visibilidade da marca
Muitas vezes, ao entrar numa livraria, o consumidor pode não se atentar, mas a presença de um local para tomar um café, de outra marca, trata-se do conceito Store in Store (do inglês, loja dentro da loja). Um estabelecimento concede à outra marca um espaço para que seus produtos sejam vendidos, gerando assim um ponto de venda.
Hoje esse conceito tem sido bastante utilizado em supermercados, grandes magazines e academias. Porém, os locais que têm apresentado a maior utilização desta forma “da loja dentro da loja” são os postos de combustíveis, ou seja, as lojas de conveniência, colocando num mesmo espaço, cafés, livraria, chaveiros, lavanderias, etc. São pontos de venda com público garantido, pois a movimentação é diária e constante.
De acordo com Claudia Bittencourt, Diretora Geral do Grupo Bittencourt, “é preciso que haja critérios na utilização deste canal de vendas, como o de avaliar a sinergia entre os negócios para que assim gere fluxo de clientes para ambos. O público alvo deve ser o mesmo e os produtos, preferencialmente complementares. Juntas estas operações devem ter como propósito agregar serviços ao cliente, por exemplo, comodidade e conveniência”.
“A maximização dos espaços ociosos dentro dos estabelecimentos comerciais, franqueados ou não, também tem sido um dos motivos do aumento desse tipo de operação que se justifica por permitir alavancar vendas e aumentar a visibilidade da marca”, justifica Claudia.
Corner X Store in Store
Estas duas formas de estabelecer pontos de venda são aparentemente muito próximas, porém há uma diferença importante. Os corners são espaços pequenos, como uma gôndola numa farmácia. É concedido este espaço para a venda de produtos e não se constitui uma unidade de franquia. O conceito de store in store abrange espaços maiores e que podem ser considerados uma unidade, tendo um franqueado à frente. Muitas redes têm metragens definidas para lojas e pontos store in store.
