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As redes que oferecem conserto e customização de roupas estão entre as tendências de franquias para 2017, segundo especialistas. O investimento inicial é a partir de R$ 79 mil, o faturamento médio mensal pode chegar a R$ 40 mil e o lucro, a R$ 12 mil. O retorno do investimento vem a partir de 18 meses.
Segundo Hugo Mastrorosa, gerente de marketing da Arranjos Express, o faturamento da rede cresceu 75% no ano passado, na comparação com 2015.
“Mesmo com a crise, nós conseguimos crescer porque as pessoas estão percebendo que é possível customizar, reaproveitar e consertar roupas. Essa cultura já é bastante disseminada na Europa e veio para ficar.”
Lucia Barreto, diretora de expansão da Linha e Bainha, afirma que o faturamento de 2016 cresceu 30% na comparação com o ano anterior.
“O brasileiro tem a cultura de se adaptar ao que é novo. Mesmo com sinais de melhora da economia, a procura por customização continua aquecida, porque a iniciativa já começou a fazer parte da vida do brasileiro.”
Paulo Henrique Conrad, diretor executivo do Grupo Restaura, diz que a rede registrou um crescimento de 15% no volume de serviços, e 20% no faturamento das lojas. “As pessoas perceberam que podem restaurar e deixar uma peça renovada em vez de comprar uma roupa nova.”
Tendência que veio para ficar
Claudia Bittencourt, diretora da consultoria de franquias Grupo Bittencourt, afirma que, independentemente da crise econômica, as franquias com negócios ligados a reparo, customização e revitalização vão continuar a existir.
“Apesar de nós sabermos que há um público que prefere comprar uma roupa nova a consertar, o reaproveitamento e a economia compartilhada, principalmente para a nova geração, são tendências que vieram para ficar. Essa nova geração não se interessa em ter peças novas. Ela quer algo prático.”
Bittencourt concorda com ele e acrescenta: “O negócio exige o mesmo trabalho do que os demais. É preciso captar clientes, divulgar a marca e ver qual será o apoio que a rede dá ao franqueado para garantir o sucesso do seu negócio.”
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