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Reebok inicia venda online e prevê novas lojas no Brasil

A Reebok era representada no Brasil pela Vulcabras Azaleia e, desde janeiro de 2016, passou a ser administrada diretamente pela Adidas, com equipe própria de vendas e marketing.
“A prioridade em 2016 era ampliar a oferta de produtos no Brasil, principalmente nas categorias de MMA [artes marciais mistas] e crossfit [programa de treinamento de força e condicionamento físico]. As novas linhas tiveram uma boa performance com os consumidores. Conseguimos atingir a meta de crescimento”, afirmou Jaume Casas, diretor de marketing da Reebok. A meta era atingir um crescimento de um dígito médio, desconsiderando o efeito da variação cambial. Incluindo a variação do real, houve queda. A companhia não divulga a receita no Brasil.
Globalmente, a marca apresentou nos primeiros nove meses de 2016 um aumento de 1% em receita, para 1,3 bilhão de euros. Excluindo o efeito da variação cambial, o aumento foi de 6,9%. A receita total da Adidas avançou 19,3% no período, para 4,2 bilhões de euros. Na América Latina a receita da companhia caiu 7,9%, para 1,26 bilhão de euros. Excluindo a variação do câmbio, as vendas aumentaram 14,2% na região. O lucro líquido avançou 50,6%, para 1 bilhão de euros.
Para este ano, a meta da companhia no Brasil é ampliar as parcerias com redes de moda esportiva, como Centauro e Bayard, e academias. A marca é distribuída atualmente em 200 redes multimarcas. No fim de 2016, a Reebok abriu sua primeira loja no país, no Shopping Eldorado, em São Paulo, e pretende ter mais duas instaladas no Brasil até 2018. “Não será um plano de abertura de lojas agressivo. Vamos ver como se comporta a economia para abrir algumas lojas”, disse Casas. O executivo afirmou ainda que a Reebok está mais focada em ter lucro no Brasil e que acredita que alcançará lucratividade no curto prazo.
No terceiro trimestre de 2016, a Adidas deu início a uma reestruturação global da Reebok, com o objetivo de simplificar a marca e criar uma nova equipe global dedicada exclusivamente à ela. A reestruturação da Reebok geraria um custo de cerca de 30 milhões de euros (US$ 32 milhões), informou a companhia.
Por Cibele Bouças
Fonte:  Valor Econômico