Esse resultado é proporcional às redes sociais apontadas no levantamento como preferidas dos brasileiros: Facebook (36%), Google (23%) e Youtube (21%). Segundo o diretor de marketing da HubSpot para o Brasil, Rodrigo Souto, não somente lojas totalmente online se beneficiam dessa transformação. “Os consumidores não estão buscando no Google apenas os produtos que podem ser adquiridos na internet, mas também por itens que possam ser comprados em loja física”, explica.Saber aproveitar as ferramentas disponíveis no Google faz parte do processo de conexão das marcas com o consumidor. Souto afirma que atualizar horário de funcionamento, website e telefone no perfil empresarial do site de buscas é regra básica: “Varejistas não devem perder negócios por causa de algo evitável, como um número de telefone errado.”DivulgaçãoUma das maneiras dos varejistas se destacarem nas buscas em plataformas é investir na geração de conteúdo – o chamado inbound. Para o diretor de Marketing Corporativo do Grupo GS&Gouvêa de Souza, Célio Martinez, as empresas devem saber que o Google possui algoritmos que transformam as buscas em negócios, mas, para garantir uma boa colocação em meio a tantos concorrentes, é necessário utilizar as palavras certas. “O que acontece nessa história é o conceito da necessidade não reconhecida, que tem o poder de transformá-la em uma conversão de vendas”, explica.As redes sociais também entram nessa história: Martinez explica que, para atingir os potenciais consumidores, deve-se alinhar o inbound com a divulgação nas redes sociais, principalmente por meio de blogueiros e influenciadores. “Não se pode carregar o investimento em apenas um formato. Acredito que a compensação desses dois formatos é uma ótima aposta”, acrescenta.A pesquisa apontou também que 45% dos entrevistados preferem consumir conteúdo das marcas em vídeo. Ambos os especialistas concordam que o tipo de conteúdo dependerá da empresa. “A ideia do tipo de conteúdo que será trabalhado depende muito do objetivo final da empresa e o público que ela quer atingir”, diz Souto. Martinez completa: “o vídeo às vezes pode não funcionar para algum tipo de produto ou um público específico.”OpiniõesAlém das informações de contato, é importante ficar atento às avaliações feitas pelos usuários, que, hoje, conseguem ter impacto significativo e atingir um número maior de pessoas. Na visão de Souto, uma análise negativa pode repelir um potencial cliente. “O consumidor moderno pode deixar de ir à uma loja avaliada com três estrelas pois, provavelmente, dará preferência para uma loja com melhor pontuação segundo os outros usuários”, analisa.
Para Martinez, mais importante do que voltar parte da atenção do atendimento para o suporte de internautas é a garantia da humanização desse setor. O especialista acrescenta que há necessidade de atendimento humano e não de robôs. “Me refiro também a um tom de comunicação mais próximo dos clientes, não somente colocar pessoas no atendimento”, enfatiza