“A expansão já era um plano antes da aquisição, mas ela deverá acelerar os processos de modernizar as lojas e de trazer produtos novos ao país”, afirma o executivo.
O varejo óptico, que atualmente é bastante pulverizado, terá uma forte concentração nos próximos anos, na avaliação do executivo
As grandes redes ocupam menos de 10% do mercado, mas, em até dez anos, a previsão é que quatro companhias representem 50% do total, diz Nilsson. “Agora é a hora de brigar para garantir que estaremos entre as quatro.”
Com 105 unidades, a GrandVision prevê abrir ao menos 40 franquias neste ano –o dobro de 2016.
Mesmo com a aceleração, a rede está distante de empresas como Óticas Carol, com cerca de 950 lojas, Óticas Diniz, que ultrapassou as 1.000 lojas, e Chilli Beans, com 755.
Após uma queda de 22% em 2016, o setor óptico iniciou este ano com uma forte recuperação: em janeiro, a receita teve alta de 19% e se manteve estável no primeiro trimestre, segundo a Abióptica, entidade do segmento.
“A retração do ano passado ocorreu principalmente entre as indústrias fornecedoras e não tanto no varejo, que queimou seus estoques”, afirma o presidente da associação, Bento Alcoforado.
No início de 2017, porém, as companhias voltaram a fazer pedidos, o que alavancou o resultado total, diz ele.
A projeção é que a receita do setor termine este ano com uma alta nominal de 15%.
Fonte: Folha de S. Paulo