Já virou tradição da “Reunião de Abertura da Delegação GS&MD” acontece sempre no sábado que antecede o início do NRF Retail’s Big Show. Mas este ano, o encontro foi ainda mais desafiador. Com uma delegação com mais de 195 líderes do varejo brasileiro, o desafio foi compartilhar os aprendizados das visitas técnicas com todos os participantes e ainda sintetizar e discutir o conteúdo das 120 palestras que acontecerão – muitas delas simultaneamente – durante os três dias do NRF Retail’s Big Show.
“Para isso, nosso time condensou o aprendizado de todas as vistas feitas na quinta e na sexta-feira aqui em Nova York e sintetizou o conteúdo que será apresentado no evento, para oferecer uma visão do que está acontecendo no mercado como um todo, como esses acontecimentos podem influenciar as análises que serão feitas durante o Big Show e como todas essas influências podem impactar os negócios no Brasil e no mundo”, analisa Marcos Gouvêa de Souza, diretor-geral do Grupo GS& Gouvêa de Souza.
Alexandre van Beeck, sócio-diretor da GS&Consult e um dos curadores das Visitas Técnicas Pré-NRF, explicou que esse roteiro é importante para que o varejista possa ver na prática os conceitos que serão abordados nos corredores do Big Show. “A gente consegue ver na prática o que grandes operações de varejo do mercado americano já estão trabalhando e conseguimos captar alguns assuntos”, antecipou o consultor.
A diretora-geral da rede de drogarias Onofre, que está na Delegação GS&MD e participou das visitas técnicas destaca movimentação do varejo se preocupando muito em colocar o cliente no centro do negócio. “Não só o varejo, mas a indústria também está se preocupando em conhecer mais sobre o seu consumidor e oferecer uma experiência diferenciada para ele”, destacou.
Entretanto, enquanto, o varejo americano aposta suas fichas na tecnologia, no Brasil, o cenário é outro. “Estamos otimistas na recuperação da economia. Está bastante claro para o mercado que 2017 vai ser um ano de colocar o país nos trilhos. Mas uma coisa que estávamos discutindo é que não fazemos pergunta difícil em momentos fáceis, então, talvez 2017 seja o melhor ano, ou o último ano, para a gente fazer essas perguntas difíceis, buscar inspiração aqui no Big Show da NRF e levar essas soluções para nossas operações no Brasil”, orienta Eduardo Yamashita, diretor de Inteligência de Mercado do Grupo GS& Gouvêa de Souza.