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Numa tentativa de reerguer suas cambaleantes operações na Europa, a Starbucks Corp. lançou programas de fidelidade, decorou lojas de acordo com os gostos locais e abriu as portas em pontos menos badalados. Agora, ela está tentando outra estratégia: deixar que outros administrem seus cafés.
Por muito tempo, a Starbucks evitou o modelo de franquias, afirmando que quer manter o controle de sua marca. Mas na Europa, onde ela tropeçou depois de abrir a maior parte de seus cafés em áreas comerciais de aluguéis caros em cidades grandes, a Starbucks vê o sistema de franquias como uma forma de fazer incursões rápidas em áreas mais remotas, com as quais seus executivos têm pouca familiaridade.
Em fevereiro, a empresa abriu sua primeira franquia no mundo, na cidadezinha britânica de Liphook, e agora tem 45 franquias no Reino Unido. Em breve, ela pretende abrir sua primeira franquia na França e levar a estratégia para o resto da região.
As cafeterias franqueadas ainda são uma pequena parte das cerca de 2.000 lojas da Starbucks na Europa, Oriente Médio e África. Mas as franquias “nos permitem entrar em muitos locais que não tinhamos considerado antes”, diz Kris Engskov, que dirige as operações da Starbucks nessas regiões.
Os franqueados da Starbucks, que assinam contratos de dez anos, devem abrir no mínimo dez lojas e ter experiência em investimento imobiliário ou operações de marcas de varejo – além de ativos líquidos de pelo menos US$ 805.000.
Fonte: Valor Econômico